16/01/2011

Como entrará o tablet da RIM no mercado corporativo?


O tablet da Research In Motion ainda não foi lançado, mas a empresa forneceu alguns insights sobre como os clientes corporativos poderão utilizar o dispositivo. Um dos cenários diz respeito ao sector do turismo. Alec Taylor, vice-presidente da RIM para o pelouro do marketing de produtos (B2B), afirma que tem mantido contactos com uma conhecida cadeia de hóteis para o fornecimento do Playbook. Os hóteis manifestaram interesse em disponibilizar o tablet aos seus clientes durante a sua estadia, seja para lazer ou para trabalho – afirmou Taylor em entrevista.

Este sistema permitiria libertar os hóspedes do incómodo de transportar os seus laptops em viagens. Pode também beneficiar o hotel permitindo-lhe oferecer um serviço único que poderia atrair tanto novos clientes como clientes habituais. Além disso o hotel pode carregar nos dispositivos informações sobre os seus serviços e políticas de funcionamento, conseguindo desta forma reduzir o excesso de papel nos quartos, assim como o trabalho associado à actualização destes documentos, afirma Taylor.
Este sistema de empréstimo pode ser feito com qualquer tablet, mas a RIM acredita que o Playbook é especialmente adequado à ideia, visto que o dispositivo suporta ligações sem fios para Blackberrys. Os utilizadores ao se ligarem ao Playbook podem aceder ao calendário dos seus Blackerrys, contactos e memorandos.

A RIM ainda tem de dispensar o tablet aos seus clientes corporativos, mas Taylor afirma que tem mantido conversas com mais de 10 CIOs (Chief Information Officers) da Fortune 100 para realizar testes piloto. Afirma também que é expectável procura acentuada de empresas do sector da Saúde e organizações que dependem de equipas de campo.

Menos claro é como essas empresas vão distribuir o Playbook aos seus colaboradores. Alguns comprarão em volume, tal como fazem com o Blackberry, visto existirem descontos para grandes compras, diz Taylor. Outros são susceptíveis de permitir ou até esperar que os seus colaboradores comprem os seus próprios tablets para depois oferecerm o suporte tecnológico para o dispositivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa tarde. Artigo interessante, parabéns. Acredito que este será o único tablet a poder competir com o Ipad, dada a força coroprativa do Blackberry. Já se fala que será por aí o único caminho para reduzir o impacto do "first entry advantage" que A Apple conseguiu ao lançar o seu tablet em Abril do ano passado. Gostei do blogue, tem conteúdo que considero bastante actual.

Cumprimentos!
Paula Pita e Andrade